As crianças são afetadas pelo confinamento. Sentem as diferenças na rotina habitual, estão atentas às alterações nos adultos à sua volta e absorvem as suas preocupações, momentos de tensão e stresse. É importante que os adultos transmitam serenidade e tentem encontrar formas de ultrapassar as dificuldades que vão surgindo.
As crianças respondem ao stresse de maneira diferente
As crianças são todas diferentes. Algumas podem pedir mais colo, mostrarem-se mais dependentes, agitadas ou zangadas. Podem também ter mais tendência ao isolamento, a fazer xixi na cama ou a ter dificuldades em dormir, por exemplo. Os adolescentes podem ficar mais ansiosos ou irritados.
Seja compreensivo
Responda às reações da criança sendo compreensivo e mostrando apoio, escutando as suas preocupações e dando-lhe uma dose extra de atenção e carinho, sem se demitir do seu papel de autoridade e de responsabilidade.
Esteja preparado para falar mas sobretudo para escutar.
Dê informação clara e adequada à idade
Esteja disponível para falar com as crianças sobre a COVID-19. Explique o que se passa e dê informação clara sobre como reduzir o risco de infeção, com palavras adaptadas à idade, garantindo que as compreendem.
Pratique as medidas preventivas. Não há nada melhor do que o exemplo.
Explique o que pode acontecer
Ofereça informação sobre o que pode acontecer. Por exemplo, se um familiar ou a própria criança começarem a sentir-se mal terão de ir para o hospital durante algum tempo e receber ajuda dos médicos para se sentirem melhor.
Explique que há um limite de tempo para este isolamento. A noção de início e de fim transmite confiança e esperança.
Mantenha as rotinas
Tanto quanto possível, mantenha as rotinas e os horários habituais ou ajude a criar novas rotinas, incluindo momentos de aprendizagem e tempo para brincar e relaxar em segurança.
Negoceie regras
Num contexto de confinamento prolongado, é natural que algumas tensões familiares possam aumentar, particularmente com adolescentes. Mantenha a capacidade de negociar regras e colocar limites. Permita as interações sociais – conversas online com amigos ou familiares – de forma segura mas respeitando a necessidade de privacidade dos adolescentes. O contacto com o exterior ajuda a manter uma sensação de normalidade e diminuir tensões.
By: DGS
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